terça-feira, 8 de janeiro de 2013

GERÊS : etapa 1ª - o Rio do Arado

Muere lentamente
quien no arriesga lo cierto, ni lo incierto para ir detrás de un sueño....
NERUDA, pablo

Os amigos 

 05Jan2013

07:45h
Saída de Braga ( 1 hora de atraso em relação ao previsto)...por estrada secundária em direção ao Gerês.

Vamos em dois carros.
No Micra do "MEGA" : João Magalhães, Sandra, Mário, Lino e Helder .
No outro carro : seguiam mais cinco elementos.

O Trilho
09:20h
Chegamos à Vila do Gerês, fazem-se algumas apresentações entre nós, consultam-se mapas, ajustam-se agasalhos.

Ataca-se a primeira subida em passo rápido, está frio, ao fim de 1/2 hora já despia o meu blusão de agasalho, até ao Miradouro do Velho ( Alt 834 ) demorámos 1 hora.


Andamos mais 1 hora e surge a primeira hesitação.
Por onde vamos agora ? Tio e Sobrinho (Lino e Mega) estudam a melhor rota, procuram-se "mariolas


( montes de pedras encasteladas que assinalam, aos que por ali passam, a direção a seguir, são como que as setas amarelas no Caminho de Santiago ).
Vê-se, ao longe, um descampado para estacionamento de viaturas é perto da Cascata do Rio do Arado.
Ao meio-dia estamos a passar pelo Curral das Éguas.

O reabastecimento de água, limpa e fresca, na Fonte da Chá do Arado pelas 12:30h.

 Cinco minutos após a travessia da ponte com dois arcos no Rio do Arado.
 Do largo aí existente admiramos a bela Cascata do Arado.
 Aqui interagimos com outros viajantes...


Até aqui a paisagem foi soberba, o chão coberto de muitas folhas castanhas e amarelas causam um efeito almofada ao pisá-las.

O sol nascente da manhã lança os seus raios por entre as muitas árvores existentes, pinheiros e carvalhos na maioria. Muito musgo, bonito e fofo.

Cogumelos aparecem de quando em vez.


Mas o que se vê, muitas e muito são pedras : gigantes, grandes e pequenas.

O cenário faz juz à beleza do Parque Nacional Peneda Gerês. Neste tempo que se avizinha a minha ausência ao desfrutar de tanta beleza a minha tristeza foi de uma grande alegria.

O almoço14:00
Ás duas horas da tarde o grupo parava para almoçar no Prado do Teixeira.


A cozinha estava lá, tomava conta dela um catraio de côr branca de 5 anos .


Na mesma habitação deste condomínio ao abrir-se uma porta de um dormitório podiam ver-se umas pantufas, que outros pés abandonaram, a laje térrea era de cimento e os colchões não mais que 2 pranchas de tábua encostadas a uma parede. Pendurado do tecto uma corda de nylon verde na esperança de algum dia prestar-se ao serviço de execução e cumprimento de pena máxima sentenciada pelo próprio por motivo de desgosto amoroso ou outro qq desvario.

Do seu cada um comeu e bebeu o que quis. Ofertava-se de um lado e do outro. Umas vezes dizia-se que sim outras que não. Acho que o chocolate negro pantagruel do Mega ninguém recusou. Depois de comer a papa de bébé e de ter pegado naquilo, que os bébés fazem muitas vezes sem avisar, só que neste caso não se tratava de caca humana, esta voou pelos ares sempre acompanhada de risadas múltiplas. Meia hora foi quanto levou o nosso almoço. Conclui que eles já se conheciam todos muito bem. O ambiente estava ótimo.

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