A caminho de Santiago, parámos a ver um galinheiro.
A Srª Libéria estava lá a cuidar do galinheiro do seu genro.
Havia muitas galinhas perdez caseiras, galos, patos e perús.
Mas quis mostrar o dela numa residência em frente.
Galinhas, perdez, patos e perús.Todas devidamente separadas.
Os garnizés à parte pois poderiam ter a tentação de acasalar com galinhas perdez e isso tinha de ser evitado.
Há que perseverar as raças lá para os lados a caminho de Valença.
No seu pátio havia dálias, laranjeiras , limoeiros e azulejos com quadras populares.
A sabedoria estampada na parede para que todos a pudessem aceder ao conhecimento.
O marido não estava em casa esta sempre aberta a peregrinos de todo o mundo.
Ofereceu-nos doces laranjas que mais tarde repartimos, eu e filha, com os companheiros de viagem. Os limões ficaram para mais tarde fazer uns cariocas de limão.
Pediu-nos, o que não precisava, que fossemos transportadores de uma esmola por acção de graças ao Santiago. A Inês levou "aquela" única moeda de 50 centimos,que a Srª Libéria, da familia Azevedo, tinha no bolso e pôs no saco vermelho no peditório da missa de peregrinos das 12,00 H em Santiago de Compostela. Mais uma promessa cumprida.
A Srª Libéria é uma grande Senhora, Bem Haja !
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