Depois do jantar deixámo-nos estar à conversa até que alguém pediu para falarmos mais baixo.
9ª Etapa, 21/07/2011, 8 : 00 H
Albergue de Valga******»»»» Albergue de Teo*******
Penúltima etapa, pelo caminho sentimos o apoio da preteccion civil de valga que no seu jeep e seus voluntários vão zelando por nós. O pequeno almoço foi tomado em Padrón com sasja, os pimientos já estavam comprados, o loureiro era colhido nas bermas dos trilhos, sempre a pensar na refeição da noite, a legião Polaca havia seguido por outro caminho (em Padrón há uma seta que não é amarela a indicar o caminho via o mosteiro) nós continuamos e já começavamos a ter saudades deste caminho, já pressentíamos o fim.
Por fim, lá no fundo o Albergue de Teo, surpresa não está ninguém para tratar do registo de entrada e permanência, que confiança no Peregrino! Escolhi a cama na Camarata, tomei um duche, lavei roupa e pus a secar. Fui ao bar mais próximo, era hora da cerveja, encontrei sasja à conversa com um casal americano, da califórnia, combinamos jantar juntos. Fui comprar ao minimercado mais perto o necessário para um esparguete com frango à nossa moda. Excelente e que gostoso que ficou ! enquanto cozinhava dizia uma chica espanhola " Que buena pinta que tem".
"Claro"! esta foi a palavra portuguesa mais adoptada pelos meus amigos estrangeiros, que sempre a repetiam quando sugeria alguma coisa. No fim do jantar que teve uma entrada de "pimientos padron" repartidos com o chefe dos escuteiros de Braga, a senhora americana repartiu connosco chocolate. Ela estava grávida e fazia o percurso a pé ! Gente boa.
Em Teo, o responsável é um Señor Maior, jubilado, que trata da cobrança, registo e manutenção, do espaço, de uma simpatia monumental, a quem chega atrasado, como aconteceu, até na cozinha podes ficar, mas nunca na rua. Como sempre fiz, aqui também, dei a máxima atenção ao livro do peregrino, leio e releio as mensagens daqueles que me antecederam. Quem me dera escrever e relatar tão bem as emoções do Caminho como as denunciadas e em livro deixadas. Não me importei, também escrevi e fui mais um peregrino a passar e a registar em Teo a minha passagem a Caminho de Santiago.
Depois do jantar deixámo-nos estar à conversa até que alguém pediu para falarmos mais baixo.
Apagámos a luz e fomo-nos deitar.
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